44 Empresas e Cripto

A Grande Reforma do Balanço Patrimonial

Desde 2020, venho acompanhando essa tendência — quando a MicroStrategy transformou seus reservas em um cofre de Bitcoin. Hoje? Não é mais uma moda. É uma metamorfose financeira completa.

Quarenta e quatro empresas públicas nos EUA, Hong Kong, Japão e Europa já incorporaram ativos cripto diretamente na sua estrutura capitalista. Não como apostas secundárias, mas como pilares principais de valor.

E sim, até hospitais e fabricantes de brinquedos estão fazendo isso agora. Não estou brincando.

Cinco Setores Reescrevendo as Regras

1. Exchange de Cripto: Os Corretoras Digitais do Futuro

A Coinbase (COIN) não é só uma plataforma de negociação — é uma fortaleza BTC com 9.267 BTC em caixa. A Bakkt (BKKT) também está comprando Bitcoin para seu tesouro, enquanto a Robinhood (HOOD) comprou o Bitstamp por US$200M como blindagem regulatória.

Essas não são plataformas — são gestoras de ativos com código no lugar dos terno.

2. Emissores de Stablecoin: Os Construtores da Ponte

A Circle (CRCL) foi à bolsa com valorização de US$68B após o IPO do USDC — movimento que me fez rir e anotar. Já a JD Chain Tech (9618.HK) testa sua própria stablecoin em modo sandbox — com lastro no dólar de Hong Kong e dólar americano.

Quase dá para ouvir os sussurros: “Não estamos só vendendo sapatos — isto é infraestrutura.” E sinceramente? Podem estar certos.

3. Detentoras de Ativos Cripto: Os Novos Ouro-Brancos da Wall Street

A MicroStrategy (MSTR) tem agora 580 mil BTC — um aumento de 4315% desde que começou a comprar em 2020. A Tesla (TSLA) vendeu a maioria, mas deixou a porta aberta para novos movimentos.

Já a SharpLink Gaming (SBET), empresa fraca no cassino online, mudou para Ethereum como ativo-reserva. Após anunciar isso, suas ações subiram 1747%.

Isso não é sorte — é matemática.

4. Gigantes da DeFi & Blockchain: Construindo a Fundação sobre Código

Os verdadeiros inovadores não perseguem preços — constroem sistemas ao redor disso. A Galaxy Digital (GLXY) detém mais de US$13B em ativos digitais e opera sob listagem na Nasdaq e Toronto. A DeFi Technologies (DEFT/DEFI), Valour — emissora de ETPs — gerencia agora portfólios de BTC/ETH/SOL como ETFs tradicionais. Até a Mercurity Fintech (MFH) trouxe o Franklin Templeton ao blockchain via integração com o fundo BENJI no mês passado.[^1]

Esta é infraestrutura institucionalizada — não círculos de hype.

5. Titãs da Mineração: Operadores da Nova Era Dourada

The mineradoras não estão minerando ouro — estão minerando cadeias baseadas em valor monetário. The Marathon Digital (MARA), uma das maiores produtoras norte-americanas de BTC, extraiu 950 BTC apenas em maio — o maior volume mensal já registrado por qualquer empresa listada publicamente.[^2] The CleanSpark usa energia verde; Hut 8 opera centros de dados com IA junto à mineração; Bitdeer opera na Noruega e Tailândia.[^3] Todos provam que energia + taxa hash = criação sustentável de riqueza, mesmo quando os mercados caem.

Por Que Isso Importa Agora?

The virada narrativa está completa: The pergunta já não é “Cripto é real?” Mas sim “Quantos exposição você quer?” The mercado está apostando em empresas que tratam ativos digitais como reservas estratégicas – não brinquedos especulativos. os modelos定价 estão evoluindo rapidamente – estamos vendo métricas novas como ‘BTC por ação’ ou ‘rendimento ETH por trimestre’ entrarem no discurso dos investidores.[^4] The único perigo maior que ignorar essa tendência? Chegar tarde demais.