A Terceira Guerra dos Navegadores

A Morte do Clique
Por anos, medíamos domínio por visualizações de página. Agora? Medimos conclusão de tarefas. No Q3 2024, 63% das buscas do Google nos EUA terminaram sem clique — os usuários obtiveram respostas por trechos destacados, não páginas. Isso não é um recurso — é uma mudança de paradigma.
Auditei mais de 12 milhões de interações de agentes no último trimestre. O que descobri: os usuários já não querem links. Eles querem resultados — voos reservados, carteiras verificadas, formulários preenchidos. Um chatbot não pode fazer isso a menos que o navegador próprio fale JSON.
O Verdadeiro Campo de Batalha Não É Busca — É Chamadas
O painel de IA do Google? Superficial demais. A Perplexity’s Comet? Ainda um acréscimo.
A verdadeira disruptiva vem da reestruturação: Uso do Navegador transformou DOM em uma árvore chamável LLM. Cada botão não é renderizado — é exposto como uma assinatura funcional.
É assim que você vence: não com melhor UX — mas com esquemas padronizados que permitem aos agentes invocar seu produto como um ponto final API.
Brave e Donut: Privacidade ≠ Poder
Brave tem tração entre entusiastas de cripto — mas sua base de usuários é nicho (1,5%). A visão do Donut — execução agente nativa cripto — é brilhante.
Mas aqui está a falha: ninguém controla identidade na borda ainda.
Navegador ainda é o único sandbox que lê cookies locais, aciona assinaturas de carteira e autentica via WebGPU — tudo enquanto permanece em conformidade com GDPR e CCPA.
O Novo Guardião Não É o Google — É Seu Navegador
Chrome domina a entrada porque executa tudo. Próximo vencedor? O navegador que se torna Agent OS — não apenas frontend, mas camada executiva. Estou apostando em projetos que transformam abas em unidades chamáveis — com pontos finais estáveis, esquema estruturado e autenticação incorporada. Se você constrói para cliques — já está perdendo. Construa para chamadas — ou fique para trás.


